História da Cachaça:

Para entendermos o nascimento da mais ardente das águas, precisamos voltar aos primórdios da colonização, com o início da produção açucareira. Naquela época, os portugueses tinham não apenas domínio pelo processo de plantio e cuidado da cana, como também contavam com um clima favorável. Os procedimentos de fabricação do açúcar eram feitos pelos escravos, que faziam a colheita da cana-de-açúcar, esmagavam os caules e cozinhavam os caldos – transformando-os em melados. Essa técnica fazia proporcionava a fabricação de um caldo mais grosso, a cagaça, e era dado aos animais junto com os restos da cana.

Você deve estar se perguntando, onde entra a cachaça que estamos acostumados a ver por ai e quem foi o verdadeiro responsável pela invenção dessa bebida? Pois fique sabendo, que o mentor da cachaça foi o tempo e as condições climáticas. Isso mesmo. O clima favorável e o passar dos dias faziam com que o líquido fermentasse, e se torna-se de alto teor alcóolico. Estima-se que um dia um escravo experimentou o líquido e dai se deu a cachaça.

Outra teoria afirma que em um momento os escravos misturaram o melaço antigo com o novo ocasionaram uma reação química que fez com que o líquido evaporasse, formando assim gotas no teto do engenho. Enquanto os escravos ficavam nos engenhos as gotas caiam em seus corpos, fazendo arder as feridas causadas pelos ferimentos. Acredita-se que, desse fato, nasceu o termo aguardente. Da mesma forma que as gotas que caiam do teto se dirigiam até a boca dos escravos levaram o nome de pinga.

Não demorou para que a pinga, cachaça, aguardente, branquinha, superasse as barreiras dos engenhos de açúcar e se popularizasse no Brasil e do mundo – o resto é história de mesa de buteco. 

Qual a diferença entre uma bebida destilada e uma fermentada?

Tudo se baseia no processo de produção, onde a bebida poderá ser preparada pelo processo de destilação ou de fermentação. Mas independentemente deste processo, o composto orgânico que faz com que a bebida seja classificada como alcoólica é o etanol, cuha a fórmula molecular é C2H5OH. 

Pinga: É a famosa aguardente, tem como matéria prima a cana-de-açucar, e a destilação do mosto (caldo de cana) é que dá forma à bebida. Teor alcoólico: 38-54 ºGL.

Conhaque: Bebida preparada através da destilação do vinho. O curioso é que  primeiro se obtém o vinho por fermentação e em seguida o líquido é destilado para fabricação do conhaque. Teor alcoólico: 40-45 ºGL 

Bebidas Destiladas

Whisky: Bebida obtida a partir da destilação de cereiais envelhecidos e milho especial. Teor alcoólico: 43-55 ºGL

Vodka: Bebida originária da matéria prima: Batata e trigo. Teor alcoólico: 40-50 ºGL

PS: ºGL = graus Gay Lussac: Unidade de medida de teor alcoólico. 

A noite foi boa, mas você exagerou e acordou com uma forte dor de cabeça, enjoo, tontura, dor de estômago e qualquer som ou luz está incomodando? Os sintomas da ressaca podem durar um dia inteiro. Contudo, existem algumas dicas que podem ajudá-lo no processo de cura.

 

Realmente, como dizem os versos da marchinha, “cachaça não é água não”. Diferenciar água e cachaça é uma tarefa simples, mas você saberia dizer se a cachaça que você bebe é autêntica, verdadeira e de qualidade?

 

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Uma das bebidas mais tipicamente brasileiras, a cachaça pode ser consumida pura ou como base de diversos drinks. Como patrimônio cultural do Brasil, é possível encontrar grande variedade desse “mé” pelas regiões do país, cada um com seu jeitinho de fabricar a bebida.

 

Cada bebida é armazenada de uma maneira e a conservação é importante para preservar o sabor, bem como as outras características. A cachaça é uma bebida fácil de ser armazenada.


E paixão não tem muita explicação, vem de dentro, vem do peito. Fazemos porque gostamos da coisa boa e sem frescuras. Fazemos por que gostamos de gente amiga, gente boa, de estar juntos. Fazemos porque gostamos da vida e achamos que dessa maneira ela é mais gostosa, faz mais sentido. Fazemos pois achamos que esta é nossa vocação.

Nossa bebida traz o Brasil em seu DNA, esse Brasil que tanto nos orgulha e que ainda estamos a descobrir. Traz a nossa história, o suor de nossos antepassados, o esforços unidos de gerações. No solo em que trabalharam índios, negros e brancos, hoje trabalhamos para produzir essa cachaça maravilhosa. Nossa  bebida traz o Espírito Santo em sua alma, esse estado fantástico privilegiado pelo acaso. Traz o mar a nossa direito, as montanhas a nossa esquerda, o vale onde estamos e este rio secular que nos banha!

É por isso que fazemos cachaça, porque gostamos de gente. Gostamos de receber bem. Fazemos muito mais do que um destilado, fazemos um símbolo. Estamos aqui para promover momentos, juntar pessoas, contar histórias, viver a vida! Vem?! Puxe uma cadeira, senta com a gente, não se acanhe porque aqui o povo é de prosa amena e a noite é uma criança.


Santa Ouro - Santa Prata - Santa Bananinha - Queijo Freire

Fundada em 06 de junho de 1969, o Sr. José Resende Sobrinho deu inícia a produção de Cachaça na Fazenda São Pedro situada na cidade de Abreus/MG. Em 1985 passou a produção para seus filhos Joaquim e José Geraldo. Joaquim Resende toca a propriedade até nos dias de hoje.

Desenvolve três tipos de Cachaça: Cachaça Ouro curtida em tonéis de Umburana - Cachaça Prata armazenada em tonéis de Aço Inox - Bananinha cachaça com doce de banana, bem leve e suave.

Queijos Freire: PROVOLONES DESIDRATADOS - Ingredientes: Leite Pasteurizado, Fermento Lacteo, Sal Iodado, Cloreto de Cálcio e Coalho.